Não sei o que sou,

Nem titulo-me como príncipe das estrelas,

Nem pedinte das ruas desse mundo vasto.

Minha fé é a base das estruturas de minhas ideologias mais profundas,

Oriundas e, contudo, vastas em constante expansão,

Soberanas dentro da sua própria imensidão.

Ao amor dedico minhas cartas,

Ele me sacode, me acode, me entende, a ele devo minha devota

compreensão.

Vivo ele,

Por ele tento ser melhor.

Não sou fá nem dó,

Sou a melodia de minha limitada consciência,

Assim que a isso aceitei, jamais me limitei,

Vi a brecha da porta torta de meus julgares,

Por ela passei, meu amor despertei.

Fraquejei, quase evitei,

Mas quando provei doce sabor,

Sem alucinação, atordoado pelas belezas que meus impedimentos

limitavam,

Entendi quem sou,

Evoluí dentro de minha quase nada humildade.