Não vítima, nem júri,
Também não sou impune.
Não sou catástrofe, nem milagre, sou o álibi de minhas ações.
Não sou provedor, nem destruidor, sou tentativa de equilíbrio.
Não sou crente, nem ateu, sou fé.
Não sou fariseu, nem corte, sou a busca constante.
Não sou bendito, nem desgraçado, sou oscilações.
Não sou rico, nem desafortunado, sou feito de lições.
Não sou santo, nem endiabrado, sou o perdão dos que feri.
Não sou desafinado, nem sonoro, sou canção imperfeita.
Não sou atento, nem invigilante, sou andarilho do meu eu.
Sou amargo e doce,
Sou cantil e fossa,
Sou trigo e foice,
Sou equilíbrio e desordem,
Sou cores e cinzas manhãs,
Sou pedra mal polida,
Sou perdão e justiça,
Sou perseverança e fidelidade,
Sou criança sem maldade.
Feito sob os olhos do Pai,
Tentar seguir minha missão, nada além,
Perseguido pela intenção do bem,
Corroído pelas emanações que vêm.
Canalizo tudo que discute,
Assim não repercute.
Da frieza alheia faço minhas velas queimarem,
Das palavras fiéis ao outro faço meu porto,
Do abraço o conforto.
Nas brigas emano tristeza.
Aos mares tortuosos suspiro paz.
Aos pescadores afetados, aconselho fé.
Aos amores deixados, peço compreensão.
Aos depressivos, apelo à missão.
Com poetas intensos, me preocupo.
As retinas opacas, me comovem.
Com os que estão em escuridão, espero o despertar.
A todos que estão em solidão, rezo para que aceitem o doar de minha mão.
A todos que sofrem, deixo minha vibração fluir, para que um dia dentro deles
possa surgir.
Para cada um de uma forma, e para todos, é um grande passo em direção a uma nova dimensão. Quantos ainda insistem em não caminhar, mesmo estando prontos, mas o lugar conhecido, por mais desconfortável que seja, ainda lhes parece um porto seguro.
Quantos ainda com medo de dar o passo errado, a queimar seus pés em brasa, medo de pegar atalhos, medo de conhecer a si próprios, de mudar a sua caminhada. Tudo pode ser evitado, o caminho pode ser mais fácil, apenas aprendendo a ouvir o próprio sentimento, sem arestas, sem julgamento.
Ele, o sentimento puro, nunca erra, nunca dá o passo em falso, nunca pega atalhos. O caminho é sempre o mesmo, caminhar e confiar.
A cadência dos meus atos
são compassos de uma sujeita compreensão
pequenos passos para a felicidade eterna
ser feliz é ser fraterno.
No eu ainda reside
algo que em nada consiste
mas que está se esvaindo com o entender sincero
sem se denominar esmero
nem desmerecendo meu respirar calmo e singelo.
Ainda zelo o aprimorar dos que amo
chamando pela chama da alma
na modéstia fala de amor
onde as brumas alimentam a flor
da neblina gelada os brotos amadurecem.
No encanto manso
se faz o canto expressivo
da luta invicta a progressão
a mão quente transmite o afeto
primordial abraçar o que ainda é um feto.
Nós temos uma família espiritual composta de milhares de espíritos. Não centenas, milhares. Às vezes pensam que as famílias espirituais são compostas de poucas pessoas ou poucos espíritos. Não. São milhares. Ao longo dos milênios essas formações afetivas nos impulsionam pra a evolução. Por quê? Porque aprendemos a alar principalmente com nossos afetivos nas derrotas, nas perdas, nas conquistas, nos aprendizados. Vamos formando uma conjunção vibratória que se afina com aqueles que amamos. Aí essas afinidades crescem e se fortalecem, mas não é somente isso. As famílias espirituais também se mesclam com outras famílias espirituais em busca do entendimento, da harmonização, do amor, do desenvolvimento afetivo. Este é um assunto interessante... As mesclas das famílias, ou seja, melhor dizendo, nós temos a família espiritual de Tamar e André, famílias irmãs que se aliam a nós ou se aliaram a nós através dos milênios. E nos afeiçoamos tanto e tanto a eles. E não é preciso dentro do amor maior, dentro da maturidade do amor maior você conhecer e se mesclar com a família irmã depois de milênios e milênios com a tua, você não precisa viver mais milênios e milênios para se fundir com uma família irmã. Não. Porque você já está maduro para aquilo que você construiu com a tua família afetiva e espiritual. É tão lindo isso, onde é o segredo de toda criação, da emanação de toda criação. Pense nisso.
Vocês têm suas famílias consanguíneas nessa morada e as condições dessa morada ainda demonstram que precisam aprender, porque dentro do seio familiar consanguíneo que tem aqueles que vocês se afinam mais, tem o modo de impulsionar e aquele outro que você não aceita direito. Por que isto? Porque estão ajustando suas afinidades... ajustando... não significa que não existe amor nenhum. Todos já são maduros espiritualmente falando, somos espíritos milenares, tão milenares que precisam compreender com quem estão encarnados, por mais que torça o nariz. Quanto mais torcer o nariz, maior a necessidade e maior a razão de estarem juntos. Não precisa ser muito inteligente pra saber essas coisas. Se estão juntos é porque necessitam. Então ao invés de ficar chorando pelos cantos, que sina minha ter essa família, por que tive que me casar com este empiastro, por que este filho só me faz passar vergonha ou me coloca em situações difíceis, falam também: é, perdi 30 anos da minha vida com esta espelunca da minha família. Isso é negação do próprio amor. É negar o que tem, o que viveu, o que passou. Não é? Não digo: ah eu tenho que aguentar tudo... Será que você que tem que aguentar ou as pessoas aguentarem você? Nunca pensaram? É estranho isso, analisar o íntimo de cada um e essas coisas já às vezes são invertidas, não é você que está tolerando, segurando o rojão, é o outro que está aguentando você, tendo paciência, tolerância, amor, compreensão. Eu acompanho a minha família e às vezes “vocês estão num dia que dá o pé no saco”. Ou não? Tem dias que vocês estão de um jeito que nem vocês se aguentam. É ou não é verdade isso? E aí coitado de quem esta do teu lado. Tem que aguentar seu mau humor, tem que aguentar a sua carência, não é? Ou estou falando mentiras? Então antes de fazer essa filosofia fajuta de vida, vejam se vocês contribuem com equilíbrio, com justiça. Não sejam como serpente, uma naja sorrateira que faz que compreende para num instante seguinte dar o bote. Sejam como a naja sábia, que não entra onde não deve. Existem serpentes sábias e ponderadas, apesar de ninguém acreditar nisso. Todo mundo tem o seu dia de coiote, tem o seu dia de naja, tem o seu dia de pica-pau e tem o dia que é melhor não levantar da cama, que só vai arrumar confusão.
(...)
Sejam justos com aqueles com quem vocês constroem e vivem suas encarnações. Façam destas vidas uma continuidade consistente de aperfeiçoamento das afinidades que estão ao seu lado.
O que precisamos todos os desencarnados como eram e encarnados como todos vós, é compreender mais, e a compreensão traz a tolerância. Se não compreender os próprios sentimentos, fatalmente vocês e nós transferiremos para os outros o que nós compreendemos, e assim o que causamos? Turbulências, turbulências, transtornos... e esta morada está, segundo disse Jesus numa grande reunião no plano espiritual, nosso Mentor desta morada, numa grandessíssima reunião, disse que a maior carência no psíquico e no emocional de cada encarnado, desencarnado é a compreensão dos próprios sentimentos, e agora Ele ordenou a todas as falanges que trabalham nesta morada: é hora de fortalecer porque enquanto não se atingir um mínimo, o mínimo de homogeneidade nos espíritos desta morada no ponto da compreensão, os conflitos continuarão e a regeneração ou o caminho para a regeneração se tornará mais árduo a todos, dentro de casa ou em qualquer lugar.
Minha tarefa é breve hoje. Só quero dizer a vocês: eu estou aqui, eu fico aqui, ficarei aqui se você quiser.
Eu serei seu amigo verdadeiro se você deixar, eu ouvirei tuas mágoas, dores e sofrimentos.
E ofereço e oferecerei meu ombro se você confiar. Mas nunca lhe direi uma inverdade, porque amigos não mentem, amigos não temem dizer a verdade, com cuidado, com zelo, buscando o entendimento. E eu, se você quiser, sei e sou e serei seu amigo-confidente.
Posso até ralhar, posso até chamar atenção. E é assim que eu farei, porque sou amigo e não temo o retorno da raiva, porque meu papel, junto a todos vocês, sempre foi esse: ser verdadeiro, o mais que eu consigo ser dentro da minha imperfeição. Mas dentro dessa imperfeição eu sempre disse a verdade, aqui e na minha dimensão.
A amizade real não é um fogo que desaparece ao contato com as dificuldades. Não. É a brasa mantida dentro do sentimento puro. Porque se assim não for não é verdadeiro. Nós somos um grupo de amigos e os amigos são reais, fiéis a si mesmos, aos ideais e a todos aqueles que amam.
Meus filhos, nesses milênios e milênios e milênios quantas vezes retornamos a nos ver? Às vezes ficamos dezenas de anos, às vezes centenas, às vezes até um milênio. Mas retornamos a nos ver.
Hoje estamos aqui. Eu desencarnado, morto e enterrado, mas vivo novamente e vós mortos na matéria. Todos que nascem estão mortos na matéria até o dia em que despertarem a verdade em seu espírito.
Nós temos uma família espiritual composta de milhares de espíritos. Não centenas, milhares. Às vezes pensam que as famílias espirituais são compostas de poucas pessoas ou poucos espíritos. Não. São milhares. Ao longo dos milênios essas formações afetivas nos impulsionam pra a evolução. Por quê? Porque aprendemos a alar principalmente com nossos afetivos nas derrotas, nas perdas, nas conquistas, nos aprendizados. Vamos formando uma conjunção vibratória que se afina com aqueles que amamos. Aí essas afinidades crescem e se fortalecem, mas não é somente isso. As famílias espirituais também se mesclam com outras famílias espirituais em busca do entendimento, da harmonização, do amor, do desenvolvimento afetivo. Este é um assunto interessante... As mesclas das famílias, ou seja, melhor dizendo, nós temos a família espiritual de Tamar e André, famílias irmãs que se aliam a nós ou se aliaram a nós através dos milênios. E nos afeiçoamos tanto e tanto a eles. E não é preciso dentro do amor maior, dentro da maturidade do amor maior você conhecer e se mesclar com a família irmã depois de milênios e milênios com a tua, você não precisa viver mais milênios e milênios para se fundir com uma família irmã. Não. Porque você já está maduro para aquilo que você construiu com a tua família afetiva e espiritual. É tão lindo isso, onde é o segredo de toda criação, da emanação de toda criação. Pense nisso.
Vocês têm suas famílias consanguíneas nessa morada e as condições dessa morada ainda demonstram que precisam aprender, porque dentro do seio familiar consanguíneo que tem aqueles que vocês se afinam mais, tem o modo de impulsionar e aquele outro que você não aceita direito. Por que isto? Porque estão ajustando suas afinidades... ajustando... não significa que não existe amor nenhum. Todos já são maduros espiritualmente falando, somos espíritos milenares, tão milenares que precisam compreender com quem estão encarnados, por mais que torça o nariz. Quanto mais torcer o nariz, maior a necessidade e maior a razão de estarem juntos. Não precisa ser muito inteligente pra saber essas coisas. Se estão juntos é porque necessitam. Então ao invés de ficar chorando pelos cantos, que sina minha ter essa família, por que tive que me casar com este empiastro, por que este filho só me faz passar vergonha ou me coloca em situações difíceis, falam também: é, perdi 30 anos da minha vida com esta espelunca da minha família. Isso é negação do próprio amor. É negar o que tem, o que viveu, o que passou. Não é? Não digo: ah eu tenho que aguentar tudo... Será que você que tem que aguentar ou as pessoas aguentarem você? Nunca pensaram? É estranho isso, analisar o íntimo de cada um e essas coisas já às vezes são invertidas, não é você que está tolerando, segurando o rojão, é o outro que está aguentando você, tendo paciência, tolerância, amor, compreensão. Eu acompanho a minha família e às vezes “vocês estão num dia que dá o pé no saco”. Ou não? Tem dias que vocês estão de um jeito que nem vocês se aguentam. É ou não é verdade isso? E aí coitado de quem esta do teu lado. Tem que aguentar seu mau humor, tem que aguentar a sua carência, não é? Ou estou falando mentiras? Então antes de fazer essa filosofia fajuta de vida, vejam se vocês contribuem com equilíbrio, com justiça. Não sejam como serpente, uma naja sorrateira que faz que compreende para num instante seguinte dar o bote. Sejam como a naja sábia, que não entra onde não deve. Existem serpentes sábias e ponderadas, apesar de ninguém acreditar nisso. Todo mundo tem o seu dia de coiote, tem o seu dia de naja, tem o seu dia de pica-pau e tem o dia que é melhor não levantar da cama, que só vai arrumar confusão.
(...)
Sejam justos com aqueles com quem vocês constroem e vivem suas encarnações. Façam destas vidas uma continuidade consistente de aperfeiçoamento das afinidades que estão ao seu lado.
O que precisamos todos os desencarnados como eram e encarnados como todos vós, é compreender mais, e a compreensão traz a tolerância. Se não compreender os próprios sentimentos, fatalmente vocês e nós transferiremos para os outros o que nós compreendemos, e assim o que causamos? Turbulências, turbulências, transtornos... e esta morada está, segundo disse Jesus numa grande reunião no plano espiritual, nosso Mentor desta morada, numa grandessíssima reunião, disse que a maior carência no psíquico e no emocional de cada encarnado, desencarnado é a compreensão dos próprios sentimentos, e agora Ele ordenou a todas as falanges que trabalham nesta morada: é hora de fortalecer porque enquanto não se atingir um mínimo, o mínimo de homogeneidade nos espíritos desta morada no ponto da compreensão, os conflitos continuarão e a regeneração ou o caminho para a regeneração se tornará mais árduo a todos, dentro de casa ou em qualquer lugar.
Minha tarefa é breve hoje. Só quero dizer a vocês: eu estou aqui, eu fico aqui, ficarei aqui se você quiser.
Eu serei seu amigo verdadeiro se você deixar, eu ouvirei tuas mágoas, dores e sofrimentos.
E ofereço e oferecerei meu ombro se você confiar. Mas nunca lhe direi uma inverdade, porque amigos não mentem, amigos não temem dizer a verdade, com cuidado, com zelo, buscando o entendimento. E eu, se você quiser, sei e sou e serei seu amigo-confidente.
Posso até ralhar, posso até chamar atenção. E é assim que eu farei, porque sou amigo e não temo o retorno da raiva, porque meu papel, junto a todos vocês, sempre foi esse: ser verdadeiro, o mais que eu consigo ser dentro da minha imperfeição. Mas dentro dessa imperfeição eu sempre disse a verdade, aqui e na minha dimensão.
A amizade real não é um fogo que desaparece ao contato com as dificuldades. Não. É a brasa mantida dentro do sentimento puro. Porque se assim não for não é verdadeiro. Nós somos um grupo de amigos e os amigos são reais, fiéis a si mesmos, aos ideais e a todos aqueles que amam.
Meus filhos, nesses milênios e milênios e milênios quantas vezes retornamos a nos ver? Às vezes ficamos dezenas de anos, às vezes centenas, às vezes até um milênio. Mas retornamos a nos ver.
Hoje estamos aqui. Eu desencarnado, morto e enterrado, mas vivo novamente e vós mortos na matéria. Todos que nascem estão mortos na matéria até o dia em que despertarem a verdade em seu espírito.
Hoje penso,
sinto meus pensamentos
distraídos em suas belezas,
contraídos em suas delicadezas,
contudo ainda há tempos em que meu exalar se volta em julgar.
Estava aqui pensando,
e tentando compreender mais um tiquinho
de mansinho, mas não achei a solução.
Procurava dentro de respostas humanas um pouco de luz.
Não luz para o meu ser, não.
Luz para iluminar as trevas dos que preferem a escuridão,
e se voltam em maneiras depreciativas de se curar.
No entanto, um pouco entristecido,
mas ainda sim decidido,
perguntei aos meus irmãos desencarnados,
o porquê tanto ódio emanado,
sem nem mesmo razão,
nem proporção,
apenas dor alienada.
Assim eles me disseram:
“Meu filho, não tente achar alguma solução,
O sentido não existe.
Todos estão perdidos em suas consequências,
estão retidos em suas resiliências.
E não percebem, quando vem um soluçar de percepção.
É muito mais fácil se condenar em acomodação e esquecer a felicidade do amor.
E assim deixam passar a verdade do sentir,
Logo se voltam novamente em rancor.”
Assim me revesti em tentar entender,
e meus sentires se silenciaram,
como se houvesse o tempo parado,
calhado, encaixado.
Com isso compreendi.
Mas não deixei de me esmorecer com a exaltação alheia,
pois só me confortarei em paz quando os que amo entenderem também.
Meu ser reserva
Dentro do favo de suas escolhas
No núcleo de seu sentir
Um mel tanto ardente
Amargo, inacabado, deixado.
Pois assim me esqueci
Deixei as luzes
E em minha escuridão, o passado de incompreensão.
Se me recordo com lisura
A dor foi tanta que não quis aprofundar
Apenas em minha agonia tentando aceitar
A imperfeita vida.
Hoje já me branda tal entendimento
Talvez seja reciprocidade do alento
Que me acusa esse acalento,
Repleto de cicatrizes.
Sinto o cheiro da verdade
Acolhe até mesmo minha vaidade
Repele minha maldade
Dosa minha precipitada visão.
Meu amor então pulsa
Dentro do coração ruge
Em um rugido que afasta toda ingratidão
Transforma inércia em ação
Desonra em liberdade
Sucinto ego
Se esvai em caridades.
Sentir, abrir, alimentar
Sentires que carrego
Sem avareza
Apenas sutileza
No mérito de ser um servo leal do Pai
Uma margarida florida
Uma pétala caída
Uma sinceridade viva.
Meu ser se aprofunda em tal bondade
Maravilhado com sua sensibilidade
Desde a pérola
Até o calor da simplicidade
Como Jesus abraçou os que lhe feriram.
Me pego avoado,
em minha condição emaranhado,
deixando os deslizes e vencendo as provas,
movendo minhas próprias montanhas.
E tudo é tão normal:
estranho, contido, mas muito vivo.
Sentir com nitidez todos os meus males,
ao mesmo tempo ajudar o outro a carregar seu fardo,
percebendo sua sensação aflita.
Tudo em uma matéria tão jovem,
que contêm fome,
de equilíbrio e evolução,
ainda assim, uma matéria que não devassou toda percepção.
E como lidar com a angústia do outro,
como enfrentar o ódio solto,
como ajudar o irmão envolto em preocupação?
Bem... Sinto como se houvesse um vão,
pois ainda ressoam, no outro, vestígios de insalubridade.
Sei que não sou vulnerável,
mas ainda assim, respingam as gotas de insegurança,
de não saber se estou ajudando e amparando,
como meu espírito se comprometeu a amar.
O trabalho constante se transforma e não existem tarefas maiores ou menores, todas têm um significado profundo.
É nossa missão clarear caminhos e varrer as sombras do ego.
O que realmente nos interessa? É buscar incessantemente a disposição de doar, lembrando sempre que o próximo é nossa ligação com Deus.
Aqueles que surgem desesperados, aflitos, ansiosos ou repletos de ilusões são muitas vezes prisioneiros da vaidade e da ignorância.
Estende suas mãos sempre!
Não se canse; compreenda.
Uns acusam, outros choram.
Ajuda-os enquanto é possível.
Devemos compreender que cada mente enfrenta suas próprias dificuldades, e cada experiência nos faz crescer, tendo o valor que lhe corresponde.
Cada problema obedece a determinado propósito de aprendizado e lição.
Lembre-se: por mais difíceis que sejam os dias, sempre há um novo amanhecer, trazendo a luz, a fé e o trabalho necessário.
Nossos pensamentos, palavras e atos são modelos vivos que influenciam aqueles que nos cercam. E é através deles que podemos irradiar a luz que tanto se necessita no mundo.
Jamais se canse, podemos sempre ser um farol aos nossos irmãos, sendo instrumentos de transformação e amor, contribuindo para nossa Morada em regeneração.
Estou tão emocionado de reencontrar todos,
Por um instante que seja,
Por um segundo que foi.
Eu vi meus afetivos,
E fico tão feliz em poder desfrutar da sensação de ver todos caminhando,
Cada um em seu ritmo,
Mesmo assim caminhando.
Ontem meu amor não se comportava no peito,
Explodia de sentir o sentimento de todos,
Que foi tão real.
Sinto e sentia muita saudade disso,
Das brincadeiras,
Dessa imensurável verdade que é estar com meus amores.
Vi todos tão diferentes,
Com a gana da evolução,
A esperança de ser.
O que um dia foi um sonho,
Hoje já se torna sincera realidade,
O plano sempre foi andar,
Hoje não só andamos,
Hoje corremos.
Eu só tenho a agradecer,
Pela dádiva que foi transmutar para a matéria,
Tocar alguns e sentir todos,
Lembrem sempre de que estou perto,
Estou vigiando e amando, como sempre estive,
Como sempre estarei.
Veja as relações de hoje. São tantos amores e calores declarados. Tantos companheirismos, afagos, homenagens, preocupações, demonstrações, anúncios.
Mas quantas aparências. Quantas atuações. Quanta impessoalidade, seja nas relações mais próximas, contínuas e supostamente mais íntimas, seja nas mais distantes e casuais.
A outra parte frequentemente transformada em ente genérico, não reconhecido em sua individualidade; uma persona que existe apenas na imagem e opinião que se faz dela.
São relações que nunca satisfazem, que nunca se bastam, que apenas oscilam em suas superficialidades, sem completar ninguém.
Mas as pessoas pensam e talvez se satisfazem realmente, pois querem atuar nesses níveis rasos. Permanecem em egoísmos e convenções.
Mas todos continuam sozinhos.
Veja além. Ninguém espera perfeição, mas com um pouco menos de aparências, e um pouco mais de entendimento e compreensão, silenciosa e sincera, é possível transformar qualquer relação. Não por aparências ou mesmo palavras. Mas a partir do sentimento que se emana por ela.
Na sua negativa de sentir
Com coração empedrado, frio
Eu insisto
Pois seu despertar é preciso
Seria autopreservação?
Recusa em se ressentir?
Por que manter distância
De qualquer pena ou compaixão?
Manter sentimentos apenas em terreno seguro
Não deixa de ter um quê de egoísmo
E se aproxima da posse, do exclusivismo.
Abre seu coração
Deixa entrar, deixa sair
Envolve todos, até o desconhecido
Não na crítica, mas na união
Expande seus sentimentos
No ressoar deles
Encontrará seu crescimento.
Nos diversos relacionamentos da vida, pondere suas impressões.
Na maioria das situações, as opiniões, em palavras ou pensamentos, são apenas meros julgamentos, manifestações de sentimentos infelizes.
Nada ajudam, nada constroem, em nada amparam.
Apenas atacam e geram mais negatividade, para seu emissor e para o alvo.
Então se você não consegue a palavra positiva,
se não consegue se abster de julgar,
se não consegue se dispor a ajudar,
se não consegue evitar a pretensão de ensinar,
se não consegue apenas vibrar, que seja,
exercite o nada a dizer.
Mais: exercite o nada sentir.
A ação de evitar um ato maldoso é, em si, um bem que se faz.
Hoje olho descontente
Sentir emergente
Surge de repente
Amor desesperado ou coerente?
Se doa para cada gente
Em intenções e suas vertentes
Se ver ao fundo
Esse sentir me dirige certamente
Um Dirigente Formoso, Completo, Correto.
Nas entrelinhas de minha alma
Modesta minha calma
Aparenta sem vergalhões
Mas se inspira nos vagalumes que a noite traz
Nos perfumes que as rosas enervam
Nas escolhas que tive que fazer
Em minha vaidade que em alardes se pôs a estremecer.
Contemplo nesse instante
Com semblante radiante
Ainda me contenho para não explodir em palavras vadias
Pois a euforia me consome a esmo
Até mesmo o senso se torna somente uma palavra
Mas o amor
Dulce color
Encharca-me de inspirações
Que aprendi com as rosas, margaridas, tulipas e nos girassóis do campo
Tudo que passa serve de acalanto
Para, em momentos estremecidos
Afagar-me sem medo
Apenas com o receio de não saber o caminho de volta.
Nossas energias e sentimentos exalam
Interagem no mundo e
Afetam como vemos o mundo
Atingem
Permitem
Aceleram
Ampliam
Acarinham
Amam
Odeiam...
Responsabilidade, meus caros, perante a Criação
Em atos
Ou pensamentos
Ou sentimentos.
A lua me mostrou
O que dentro de mim nunca se retirou.
Doce como o perfume de uma rosa recém aflorada,
Forte como os ventos dos campos, limpo,
Radiante como um insolará de tarde,
Vibrante como o sonido de uma araponga,
Colorido como o céu de inverno,
Cristalina como as águas das cachoeiras.
Assim meu amor clareou,
O que escondia de meu eu,
A perdida desconfiança,
Que devastou minha própria verdade,
Retirou meus brandos sonhos,
Deixava minha fé pálida
E minha dor se abreviava.
Assim me esclareceu,
O que as estrelas e as flores me diziam e mal podia ouvir,
O que as memórias me acusavam,
O que as lembranças falavam,
O que a insatisfação me cobria,
O que os temores expressavam,
O que o medo me mostrou.
Nesta reflexão minha alma se contornou,
Minha alma ansiou,
Me curei então, do eu, das malícias, das agonias.
A escuridão reflete
O amor não se repete
Dentro a mata densa
Verdades levarão crenças
Delas se farão tesouros
Mais brilhantes do que ouros
Puras como as cachoeiras da intensidade
Férteis serão os que não levam ansiedade.
Ao olhar da lua
Doce e fiel a noite com mel
Ao derramar do favo
Forte como cravo
Se cai uma gota
Que se parece tão pouca
Sobre os lábios
Entra no sangue
Reverte ternura, delicadeza e postura
Para enfrentar o amanhã
Com a leveza de uma pena
Sem flecha ou veneno
Para sim despertar
A necessidade de amar
Amar a vida
Cada onda
Cada brisa
Cada rosa
Cada solidão!
Sempre ouvi dizer que relações humanas são difíceis - e de fato são. Mas curiosa que sou a respeito do funcionamento da psiquê e do comportamento humano, passei a indagar as razões. Pois se existem moradas onde as relações são mais fluidas e equilibradas, por que em Seth elas são tão densas?
Poderia me contentar que o motivo se dá pelas diversas condições aqui existentes, porém em outras moradas não é assim também? Mesmo aqui sendo uma morada que nasceu para o resgate de espíritos desequilibrados e que agora está em transição para regeneração, não me parece justificativa para tantos desencontros emocionais.
Durante toda a história de Seth muitos missionários pisaram nesse chão e muitas lições foram ensinadas. A Morada teve a honra de receber seu Mentor e mesmo assim, ao longo dos tempos, os relacionamentos estão sempre marcados pela angústia da incompreensão.
Parece-me óbvio a necessidade de uma investigação mais profunda em nós mesmos, ou corremos o risco de pensar que todas as lições concedidas por esferas superiores vieram em vão. De nada adianta saber por saber, pois a verdadeira sabedoria vem da razão do sentimento, e talvez essa nos falte muitas vezes, afinal, nossa responsabilidade é buscá-la.
Passei a observar atentamente meu modo de me relacionar e também o das pessoas que cruzei em minha trajetória, buscando respostas e me enchendo de perguntas. Revisitei a história da Morada e em seus registros pude notar o sistema de padrões repetitivos dos encarnados, sempre voltados para si mesmos e anulando o outro como Ser.
Assim, percebi que as relações despertam em nós não somente o amor, mas também nossos medos e angústias, que nos conectam aos dissabores de nossas tendências, cristalizadas em modelos repetitivos, e passamos a duvidar da integridade das nossas relações.
O outro, de certo modo, toca em lugares sensíveis em nós, lugares que precisamos visitar com muita honestidade, e muitas vezes não estamos dispostos a encarar o que em nós precisa ser mudado. Então passamos a nos defender, hora fazemos das relações um campo minado, hora entramos em um processo de simbiose transferencial, projetando nossas sombras no outro, ao ponto de não saber nem mesmo quem somos ou o que queremos. E isso é moto contínuo: fazemos com o outro e o outro faz com a gente até o momento em que alguém decide ceder.
Quem cede, concede a si mesmo a própria verdade e, meio tonto e embriagado pelo envolvimento consigo mesmo, passa a trilhar o caminho da redenção. E nesse processo o sentimento passa a ser a bússola de reconexão com o caráter do espírito. Então é possível abrir o canal intuitivo que nos aproxima de Deus e irrigar nossas propriedades com Seu calor, de forma consciente, expandindo o amor dentro de nós.
A beleza disso tudo, além da própria expansão do amor e de sentir Deus, consiste na permissão de revisitar o passado, em uma memória dimensional, e ir limpando os resquícios das manchas de desequilíbrio deixadas pelo espírito. Isso tem um efeito poderoso sobre o ser e permite uma experiência emocional regeneradora. E, mesmo que algumas saudosas presenças sejam ausentes devido às circunstâncias, o sentimento permanecerá vivo, e agora limpo, pois o espírito recupera a integridade da relação consigo mesmo e consequentemente, de maneira natural, expande seu amor e compreensão aos demais.
Relações humanas são difíceis! Creio que para entendermos as razões que dificultam nossos relacionamentos, precisamos de muita coragem para encarar nossas intenções, mas não as que a gente distorce, e sim as reais, as assombrosas, as feias. Aquelas que nos desnudam e desconcertam – afinal, é preciso atravessar a sombra para compreender nossa luz.
E no fim, nos relacionamos com tantos embaraços porque insistimos em projetar nossa escuridão sintomática em qualquer coisa ou pessoas, mas não olhamos no espelho de nossa alma!
Quanto da nossa presença não está ausente em nós?
E quantos sentimentos vivos que carregamos pedem um sopro de vida?
As mágoas refletem,
Nas almas doentias.
Se a dor é entendida
Na emoção do pensar,
Se sentirá solto,
Sem o fútil desequilíbrio.
A essência se encontra viva
Com seus encantos,
Longe de seus prantos,
Vigora apenas no brilho do caminhar.
Depressão imersa:
O encarnado se encontra dentro da ilusão da mágoa.
Pensa que está em vigor, porém é a dor que domina, se sente solúvel no temor, aprecia a tristeza, está no vibrar da incompreensão, está sujeito a tormentas que se causam na consciência afetada, o ego está aflito.
O sentimento se encontra no conflito da revolta, não há reação, só se vive na degustação do choro.
Depressão cega:
O encarnado está com a cegueira da vida, está apurando o que passou ou passa, está dentro da dor, se sente vazio, se encontra apagado na própria luz, é fechado e trancado por si mesmo, não se vê que está em constante dor, mágoa e angústia, o ser está afogado na melancolia da realidade que não aceita, apenas rejeita.
Depressão soberba:
O encarnado se encontra afogado no ego, varia na vaidade também. É dolorido porque o espírito sente que não merece passar pelas coisas que vive, o orgulho aflora e não há compreensão, estão em estado de fúria consigo e com os que estão à sua volta. Pensam que são melhores e por isso não aceitam a verdade da vida. Então a ira se mostra vívida.
Para atacar os que culpa, por estar em angústia, não entende nem a si, está em pânico.
Depressão destilada:
É quando o encarnado missiona, e tenta ajudar e amar, porém se encontra em desgaste com os outros, com a maldade e dor alheia; se sente em débito por não conseguir curar a todos que se deleitam a sentir. Então causa uma melancolia, uma mágoa, por não conseguir amparar a todos que precisam. É preciso aprender a agir, e coagir a tristeza pois, se entra na mágoa, atrapalhará a missão que lhes foi concedida.
No compasso suave da melodia
O amor se revela em cada nota
Como um abraço que acalma a agonia
Uma canção que toca a alma remota.
Cuidar é mais que simplesmente estar
É ser o farol na noite escura do mar
Com a música como guia a nos levar
Envolve a alma no amor, a acalentar.
Cada acorde é um gesto de ternura
Que ecoa além do tempo e da razão
É o bálsamo que cura, a doce cura
Numa sinfonia de afeto e compaixão.
Cuidar é mais que simplesmente estar
É ser o farol na noite escura do mar
Com a música como guia a nos levar
Envolve a alma no amor, a acalentar.
Que esta canção ecoe por toda a eternidade
E que o cuidar seja nossa mais bela verdade
Que o amor se faça presente em cada acorde
E que o mundo se encha de paz e concorde.
Cuidar é mais que simplesmente estar
É ser o farol na noite escura do mar
Com a música como guia a nos levar
Envolve a alma no amor, a acalentar.
NO VAZIO DO SILÊNCIO O AMOR REAGE
SE A DOR É MANEJADA COM DELICADEZA
NOS MOMENTOS PUERIS
QUE DESPERTAM RANCORES INFANTIS
E NAS NOBREZAS INTERNAS AFAGAS O EGO
INUNDADO NA NATA DOS ATOS
SE TORNARÁ FEBRIL
COM DISTANCIAS FLUVIAIS
NO DEBULHAR DOS VENTOS
NO RECANTO DE TEUS ACALENTOS
DEUS AGE
SEM ESMERO TRAJE
APENAS VIGORA EM FLOR
COM A LISURA DE TRANSPARECER AMOR
Trago nesta noite uma mensagem de Altahi, Mentor da Morada de Capela.
Diz Altahi a todos vocês:
Todos são filhos da dimensão de Capela, vivendo nesta morada de momentos turbulentos, como sempre foi, mas com uma grande diferença: ela está se transformando para melhor.
Quando cada um quer se transformar para melhor, precisa limpar a poeira dos milênios, as oportunidades descartadas.
Vocês são servos e não senhores de si, mas sabem que muitos estão mais necessitados.
O que fazer quando se têm instrumentos mediúnicos, instrumentos da limpeza, se não se limpar como a consciência liberta exige.
Cada um aqui tem a guarida de Deus, de Jesus, de Capela, das outras moradas da dimensão de Capela.
Todos passam e sabem que passam por provas e expiações, mas muitas vezes se esquecem, porque ainda não fizeram a faxina no ego, mesmo com toda essa retaguarda.
Do que precisam para a própria reforma? Melhoras materiais? Soluções sentimentais? Esclarecimentos de dúvidas existenciais? Poder de controle sobre os seus irmãos? Reconhecimento pelos seus valores?
Muitos cegos não desejam ver.
Muitos surdos não querem ouvir.
Muitos aleijados não querem se movimentar.
Muitos deficientes não querem pensar.
Muitos corações não querem amar.
Porque não prevalecem, porque não prevalecem sobre os outros irmãos.
Muitas sereias querem se afogar no mar das paixões, porque têm medo de amar de verdade em solo firme, não em vulcões em erupção.
Cada um de vocês tem em si, no sentimento, a força que acalma, quando essa força for somente para o seu próximo.
Quem teme a tempestade já está sofrendo debaixo dela.
Quem teme a própria língua já a mordeu de antemão.
Quem tem medo da própria cobiça já assaltou os tesouros alheios.
Quem não abre os olhos, mesmo os tendo sãos, é porque não quer ver a própria realidade.
Mansidões do coração só se encontram na própria firmeza de caráter.
Por que ainda se aponta os dedos para os olhos alheios?
Por que as bocas tão pródigas não falam quando é necessário se expor pelo próximo?
Por que ainda a justiça é seletiva e conveniente em terrenos mais fofos, mas não nos áridos e pedregosos?
Por que o medo de amar esconde a tragédia da frieza?
Me alio a Jesus, como sempre fui aliado. Me alio a Tamar e André Salles em sua crença na regeneração de cada alma encarnada desta família.
Entretanto, com a permissão do Pai Eterno, me atrevo a perguntar a cada um.
Do que precisam mais para curvarem-se à justiça de Deus?
Termina assim a mensagem de Altahi, Mentor de Capela, para esta família.
E meu Mestre Jesus pediu-me, porque a perfeição pede, que transmitisse a seguinte mensagem.
Contem com o meu amor presente permanente em todas as suas angústias e mazelas, no mais profundo de cada um. Muito ainda será revelado nesta Morada, se vocês permitirem.
Peçam ao Pai, ao Pai Eterno, para que nada, nada fique mais escondido em um canto qualquer dos seus sentimentos que você não saiba, que você não desvende com a claridade da sua convicção.
Eu posso ajudar se você ou vocês assim quiserem e permitirem.
Eu, Madah, tenho a felicidade de trazer estas vibrações faladas destes dois Mestres, e me alio a eles nestas colocações e propostas a todos. Invadam os seus corações. Invadam os seus sentimentos com coragem e, quando menos esperarem, lá encontrarão Altahi, Jesus, a mim e a própria paz de vocês.
Eterno é o amor de Jesus por cada um. Fiquem com Deus, fiquem com os Mestres. Fiquem em paz.
A mão no coração me mostrou
A união de Deus, eu e meus irmãos
No começo eu era só o amor,
Mas para ter intenção de movimento,
Precisei da ambição.
Amávamos uns aos outros, em paz!
Mas agora, com direção e movimento,
Comecei a sentir um ciúme, que virou competição.
E assim a corrida aumenta, dentro dessa evolução.
Assim veio o orgulho, e mais gana pra correr,
Mas correndo assim eu não via,
E tinha que perceber!
Foi quando eu procurei sentir,
Mais claro o que fazer!
A fraternidade mantinha juntos,
A corrida fazia correr.
E a paixão por tudo isso
Nos dava ... a consciência da vida!
Eterna e maravilhosa
Do sempre se descobrir
Era eu agora o meio,
A própria força do ser,
Sentindo-me me afirmava
E me fazia crescer.
Quem sabe eu me perdi foi aí
E meu ego é que cresceu!
Sem nem ter crescido ainda,
Deturpei a voz de Deus!
Quis ser eu o próprio Senhor!
Que loucura e pretensão!
E com todo esse livre arbítrio,
Alterei a conexão!
A mais doce e meiga ...
Que fecha aqui no coração
O Amor, meu Deus! Meu Pai!
Gerei o desequilíbrio!
A dor e o sofrimento!
Meu Pai ainda enviou
Jesus
Que de grado quis ficar!
E hoje, até hoje então,
Ficam a me cuidar ...
De mim, de você, de todos ...
Que muito, muito devagar
Colhendo nossos destroços
Deixados na trilha,
E apegados na esperança
Vamos nos deixando levar,
Para somente evoluir,
Sem não mais desrespeitar!
Boa sorte! Querido, querida!
A mim também eu desejo!
Ame sempre na vida,
E não se perca em qualquer ensejo.
NO ESTÁGIO DO DESEQUILÍBRIO,
AS VOLÚPIAS DRENAM A ALMA, O FÍSICO.
NO ESTÁGIO DO EQUILÍBRIO CLAUDICANTE,
AS ENERGIAS PODEM ILUDIR MENTES MÍOPES.
NO ESTÁGIO DO EQUILÍBRIO INSEGURO,
AS ENERGIAS SE DESENCONTRAM NO VÁCUO.
NO ESTÁGIO DO EQUILÍBRIO ARFANTE,
AS ENERGIAS APENAS REPOUSAM NO EGO.
NO ESTÁGIO DO EQUILÍBRIO NATURAL,
AS ENERGIAS ALIVIAM O CONDICIONAMENTO.
NO ESTÁGIO DO EQUILÍBRIO DESPERTIS,
AS ENERGIAS CICATRIZAM , REFAZEM O PERISPÍRITO.
NO ESTÁGIO DO EQUILIBRIO VERDADEIRO,
AS ENERGIAS REGENERAM ESPÍRITOS.
NO ESTÁGIO DO EQUILÍBRIO DENSO DA VERDADE,
AS ENERGIAS OFERECEM MUNDOS AOS ESPÍRITOS.
NO ESTÁGIO DO EQUILÍBRIO DA PERFEIÇAO,
AS ENERGIAS OFERECEM SUAS ETERNIDADES.
Impressões são versões que criamos daquilo que não compreendemos.
Os vícios físicos, mentais e emocionais são meios para preencher as lacunas dentro de nós mesmos, abismos íntimos criados pela carência, falta de fé, ilusões. Não são saciáveis, pois buscam um regozijo que não existe aqui. É preciso, antes de tudo, olhar para si verdadeiramente, sem ego e sem querer ver aquilo que é agradável. Olhar o que é real. Só assim será possível entender essas lacunas e o que se deve buscar para preenchê-las.
Mas digo, não espere encontrar respostas fáceis e soluções sem esforço. Estamos aqui para trabalhar o nosso íntimo, e o primeiro passo é querer ver realmente o que há dentro de si mesmo.
Ademais, ter firmeza e amor sem restrições, para que se possa alcançar a clareza do que é verdade. Assim é e assim será.
Sabe quando você já é, mas não precisa mais ser?
Eu sinto assim.
Tudo o que eu sou já vivi.
Tudo o que eu sei já me consumi.
Tudo o que serei já me bastou.
E só quando eu amei, só quando eu amei eu não existi para mim,
porque mergulhei perdida dentro do meu amor.
Então Deus
Em sua incrível expansão contínua,
Retira de Si mesmo uma parte ínfima, mas cheia de células e as expande para fora.
E sopra nelas uma consciência. Em cada uma, uma consciência!
Além disso, cada uma, uma célula de Deus, interdependente, com sua individualidade, mas interdependentes...
Ligadas pelo amor de Deus!
Porém agora, com sua individualidade e sua consciência, expandem-se e percebem os caminhos!
Com sua inteligência, agora individual, mas sempre ligadas pela própria essência e frequência, a Deus.
Escolhem um caminho para evoluir, nesta individualidade celular.
Maravilhosos filhos de Deus!
E então Deus nos espalha:
Sementes Dele por todo o Universo, dividindo Dele, multiplicando Dele, pois continua a criar e recriar.
E do que Ele criou, com consciência, inteligência e individualidade... No caso, nós.
Nós também fermentamos,
Em experiências e memórias, e colaboramos também para essa expansão massiva, pelo Universo e pelas dimensões do Universo.
Com todas as nossas histórias vivas!
Todos nós da mesma origem, Ele, o Pai, o Criador, Deus!
Tenhamos nós escolhido moradas, Y, X, T, W, Z, etc... Somos todos irmãos, e as afinidades vão se construindo e se reconstruindo, com o resultado de uma máxima maior que permeia tudo:
Aprendizados e experiências!
Que repercutem em feitos infinitos por todo o Universo e dimensões desse Universo.
A justiça já perfeita de Deus, as leis da atração, as da ação e reação, tudo acontecendo e repercutindo num movimento constante, contínuo, infinito...
O movimento da Vida!
VALLE DA VERDADE (SUQUIBALTUS)
Esse Valle é muito lindo, como um campo. Poucas pessoas em Sethi alcançam esse Valle. É repleto de amor; quando o espírito chega lá, as virtudes que construiu em Sethi e no aprendizado espiritual estão vívidas.
Quando alcança este estado, não precisa mais encarnar, pois já é um espírito verdadeiro e correto. Este Valle é uma morada.
01) VALLE DO SENTIMENTO
Esse Valle é íntimo, não tem impurezas e é onde a alma floresce, só a pessoa pode vê-lo e senti-lo. Muitas vezes nos escondemos de nosso próprio sentimento, então esse Valle empalidece; mas ele sempre vai estar aí.
02) VALLE DO AMOR
É um Valle onde a caridade abrange nossa alma e nos deixamos levar por pessoas que amamos; não pensamos em nós primeiro, e sim no outro. Esse Valle é puro, as pessoas que estão lá são belas e verdadeiras, o coração de quem ama é puro e não se desmancha por falsos sentires.
03) VALLE DA CARIDADE
É um Valle limpo, puro, a verdade de nossa alma vive lá, a empatia vive lá também. O carinho pelo próximo é real, o amor pelos que sofrem está lá. O bom desse Valle é que o ser pensa mais no outro do que em si próprio. Lá é onde a vaidade não resiste.
04) VALLE DA PAIXÃO
Lá é onde o impulso de viver vem à tona. E a paixão pela vida, a garra pelo aprendizado e o sentimento de perseverança vêm também.
05) VALLE DA BONDADE
La é onde o ego não prega. A bondade, quando entra na alma, transforma-a em compaixão. Esse Valle é belo, ele é um recanto em que só basta ter compreensão para entrar. O cuidado é um instinto de bondade, o amor é outro instinto de cuidado, pois ele vem para cuidar e ainda fazer bondades.
06) VALLE DA COMPREENSÃO
Esse Valle é não julgar, é não diminuir, é apenas compreender; esse Valle se caracteriza por ser aceitação pela fé, também pela compaixão a regê-lo. O amor pelo próximo que cria a compreensão e, além de tudo, leva a compreender a si mesmo. O coração é que abre as portas para esse Valle.
07) VALLE DA SABEDORIA
Esse é um Valle de paz. onde o ser entende tudo da vida, aprende a conhecer os méritos Divinos. A sabedoria se consuma em verdade em nosso ser apenas quando sabe enxergar além dos olhos.
BÔNUS
08) VALLE DA MATURIDADE
Nesse Valle o espírito aprende a ser maduro e firme; a verdade fica sobreposta. Nesse Valle a maturidade é um mérito para a evolução. Quando sé é maduro, consegue-se ter uma perspectiva melhor da vida. A maturidade é um dos méritos da sabedoria. Quando é maduro, o ser aprende a aceitar os empecilhos alheios.
SE TODOS NESTA MORADA, OU EM QUAISQUER MORADAS, TÊM MEDIUNIDADE, QUAIS OS OBJETIVOS DELA, PARA O MÉDIUM E DO MÉDIUM PARA TODOS?
SÃO MILHARES DE OBJETIVOS. ANTES É PRECISO LEMBRAR QUE A MEDIUNIDADE NÃO É SOMENTE ATRIBUTO DE ENCARNADOS. É PRIMEIRAMENTE DO ESPÍRITO. O ESPÍRITO DESENCARNADO EXERCE SUAS MEDIUNIDADES, CONFORME SEU PADRÃO VIBRATÓRIO E SEU GRAU EVOLUTIVO. VAMOS NOS ATER AOS ENCARNADOS DESTA MORADA. EIS ALGUNS OBJETIVOS:
1) MÉDIUM EM BUSCA DE DISCIPLINA E AJUSTE ENCARNATÓRIO
2) MÉDIUM DE REMISSÃO
3) MÉDIUM PARA EXPANSÕES CONDICIONADAS À DIMENSÃO MATERIAL
4) MÉDIUM PARA EXPANSÕES CONDICIONADAS À DIMENSÃO ESPIRITUAL
5) MÉDIUM PARA EXPANSÕES CONDICIONADAS ÀS MÚLTIPLAS DIMENSÕES
6) MÉDIUM DE SI MESMO
7) MÉDIUM DE DEUS
SE FALO COM DEUS, COM O CORAÇÃO, ABRO MEU CANAL MEDIÚNICO.
E POSSO SENTÍ-LO EM MIM, E ONDE MORA O EU DELE NELE MESMO.
TANTOS ESPÍRITOS, DAS MAIS VARIADAS CONDIÇÕES CONSEGUIRAM, TANTO NESTA COMO EM TODAS AS MORADAS.
EXISTEM GRAUS NO MEU SENTIR, MAS JAMAIS NO DELE.
O QUE QUERO COM MINHA MEDIUNIDADE:
FAZER O BEM? BUSCAR CONHECIMENTO? DIALOGAR COM OS INFERNOS INTERIORES?
OU SIMPLESMENTE AMAR O VIVER COMO UM MÉDIUM?
TODOS NASCEM MÉDIUNS QUANDO DESPERTAM PARA A VIDA ESPIRITUAL, NO INSTANTE SUBLIME DA CRIAÇÃO.
TODOS NASCEM MÉDIUNS QUANDO DESPERTAM NA VIDA MATERIAL; ATÉ NO ACONCHEGO DO VENTRE DE UMA MÃE JÁ SE É MÉDIUM, QUE FALA COM A SENSIBILIDADE, O AMOR E A NATUREZA DESSA MESMA MÃE.
A INTUIÇÃO PURA É A MAIS SAGRADA DAS MEDIUNIDADES.
PORQUE ANDA NO CAMINHO DE DEUS E PARA DEUS.
A percepção da realidade, impressões e sentimentos são sempre afetados pelas circunstâncias emocionais de cada momento.
Lembranças de experiências passadas podem ser relativas, se apresentando de forma diferente ao longo do tempo, adquirindo outros significados e camadas.
Sem falar que as pessoas mudam, e passam a compreender as coisas de formas diferentes.
Lembranças positivas podem esconder traumas, eventos traumáticos podem ter extensão maior do que se pensava, experiências ruins podem se revelar libertadoras, e assim por diante.
Essa ressignificação já acontece materialmente. Análises dessa natureza, onde lembranças são reavaliadas, já são usadas em diversas linhas de tratamentos psíquicos.
Mas é na esfera espiritual que essas análises ganham expressão, pois passam a transcender existências e atingir níveis de profundidade quase infinitos.
Pois a compreensão de experiências sempre irá evoluir na medida que o seu protagonista também evolui.
Novos significados sempre aparecem, novas dimensões e compreensões das vivências se apresentam, na medida que o espírito se mostra capaz de entender o que viveu.
É um passado sempre vivo, provendo energia constante para a progressão.
Na Criação eterna e perfeita de Deus, passado e presente são um só, pulsando continuamente na vida plena do espírito.
Nunca é demais dizer, quando tantos questionamentos se acumulam.
É apenas um aspecto da natureza da criação, cuja perfeição estamos muito distantes de entender.
Espíritos encarnados são sempre muito mais do que aparentam, para o bem e para o mal.
A encarnação, como véu que separa os mundos, condiciona os espíritos, deixando desperto apenas o necessário para cada programa.
Muitas habilidades, qualificações, vícios e desvios são inibidos. Muitas facetas positivas e negativas são suprimidas.
Tudo para que os seres possam lidar consigo de uma forma mais isenta, afastados, por ironia, de si mesmos, de consciências pesadas demais, de orgulhos que não cabem em si.
Permite também o convívio entre as pessoas, com quem muitas vezes existe tanto antagonismo, que qualquer aproximação restaria prejudicada.
O que você faria ao reconhecer em alguém próximo um algoz terrível? Ou uma vítima de seus descalabros?
Como ser eterno, marcado por tantas e tantas experiências, todo espírito carrega uma ficha extensa, que às vezes se torna muito pesada.
É preciso se afastar desse legado para abrir caminho aos ventos renovadores, de novas experiências e percepções.
Esquecer de si mesmo pode ser uma benção, um ato de misericórdia de Deus.
COMO VÃO AS INQUIETUDES A SUBLIMAR
NA AURORA DA VIDA A FINDAR
SÃO TANTAS AS IMPRESSÕES QUE FICAM
MAS TARDIAMENTE A RELEMBRAR
COMO FICAM A ESPERAR
SOMOS MOROSOS NO ENTENDIMENTO
DAQUILO QUE URGE REALIZAR
ESCAPAMOS POR VEZES DE TRANSTORNOS
QUE SE DEPARAM À NOSSA FRENTE
E NADA FAZEMOS PARA REMEDIAR
A NÃO SER CHORAR...
MAS O QUE COMOVE O ESPÍRITO
JÁ TÃO TRANSTORNADO, SEM VIGIAR
SÃO OS EMPECILHOS DA MATÉRIA
INERTE, DISTANTE
COMO SE A FERIDA
NÃO LHE FOSSE FAMILIAR
Na doação
- seja vibração, moeda, tempo, o que for -
não espere retribuição, reconhecimento,
nem um sorriso ou agradecimento;
Não espere nada.
A doação com qualquer expectativa
vira uma transação, que exige paga.
Pode até ajudar a quem se destina – sempre ajuda.
Mas vai estar comprometida, de certa forma,
na percepção de quem a fez,
acariciando orgulhos e enaltecimentos.
Doe simplesmente como um exercício de fraternidade,
uma simples e bela percepção da verdade.
Presta atenção:
Excesso de preocupação pode ser tentativa de dominação.
Broncas não raras vezes são a mesma coisa,
explosões cheias de crítica e julgamento.
Quantas são alertas verdadeiros e úteis para alguma coisa?
E quantas não acontecem apenas para a sua própria afirmação?
Cuidados exagerados são tentativas dominantes;
buscam controle e exclusividade.
Carinhos desmedidos vão pelo mesmo caminho.
Mesmo os pensamentos e preocupações constantes,
mostram-se apenas julgamento e quiçá obsessão
Quanta invasão, quanta pretensão,
quanta falta de confiança, de respeito,
quanto julgamento e subjugação.
Quanta obsessão.
E isso tudo com quem a gente ama.
Amar é dar espaço e acreditar, confiar.
É respeitar, observar, saber esperar.
Admirar simplesmente, sem precisar ter nada.
Parar de envolver, de criticar, de julgar.
Relaxe suas percepções.
Quem sabe aquele a quem você pretendia tanto ensinar, não te dá uma bela lição um dia desses?
Segue a vida material, cheia de atribulações. Cada espírito em sua batalha particular, lutando por sobrevivência, saúde, relações.
Segue a vida, adestrando espíritos indóceis com a disciplina necessária a cada um. Ensinando, em provas difíceis, tantos valores já esquecidos. Levando ao resgate de faltas que Deus, em sua misericórdia infinita, poupa de lembrança.
Seguem os espíritos nessas lutas. No meio de tantos aprendizados e dificuldades, a sedução material ainda atrai, o egoísmo atrasa, o individualismo e revolta desviam, esticando os resgates, que muitas vezes sequer poderão ocorrer nessa morada.
Mas dentre tantos desafios, desvios, lutas e lágrimas, eis que há a lembrança carinhosa de um amigo, a companhia em um momento de prova, o carinho de filhos, o carinho de pais, a gentileza gratuita, o sorriso desinteressado, o olhar carinhoso, o cuidado, a preocupação, a alegria de rever. A educação delicada. A boa intenção verdadeira. O companheirismo. A vibração honesta.
São tantos os tesouros, que seria impossível listar todos. Mas de comum há o caráter puramente sentimental e espiritual, nunca material.
Apesar de tudo porque se luta na vida material, são os únicos tesouros que acompanham os espíritos além da matéria. E os únicos que os levarão além dela, definitivamente.
Soubessem ou lembrassem isso, os encarnados fariam suas trajetórias materiais tão mais profundas e verdadeiras.
Como dói não ser reconhecido, adulado. Não despertar atenção. Não ser admirado ou elogiado. Sequer ser notado ou ouvido.
Como é complicado bastar consigo mesmo. Satisfazer-se apenas com ser, sem desejar reconhecimentos.
São as obras do orgulho, que a tudo contamina. No seu abandono gradual está a paz.
Que virá, principalmente, da própria aceitação e auto-entendimento. De reconhecer a sua singularidade, junto das dos demais.
Todos, sem exceção, trazem em si bondade e beleza, a florescer conforme os tempos da evolução.
Vivemos tempos difíceis, a morada passa por momentos de mudanças drásticas, onde os seres que aqui habitam têm necessidade de se ligarem a algo maior do que a ganância, o poder, a maldade, as guerras, que advém de toda sorte de desequilíbrios.
Há tantos sinais vindos do alto, onde estão nossos amigos espirituais, que tentam nos encaminhar dentro dos moldes que as lições de Jesus trouxeram e continuam a trazer através de seus mensageiros, nos direcionando para o bem, o amor ao próximo, a caridade e o respeito humano.
Qual será o destino da morada, que nos deu oportunidades nos recebendo em seu seio, se não a respeitamos em sua natureza, em seus filhos, agredindo, destruindo, massacrando sua vida, não dando importância a toda oferta que nos dá para aqui cumprirmos nossa caminhada?
Estamos cegos pelo orgulho, pela vaidade, vivendo fantasias para preencher o vazio de nossa alma, que não encontra eco na esperança de viver em paz, paz essa que foi plantada no momento da criação, mas está sufocada dentro do desamor por nós mesmos.
Como encontrar a esperança sufocada?
É só abrir os olhos do espirito e olhar para o próximo, senti-lo, respeitá-lo como a um irmão; mirar-se intimamente e reconhecer em si a chama eterna do amor que nunca se apaga, e saber dividi-la pela caridade, bondade, aceitação de si e do próximo; levar a palavra verdadeira de fé àqueles que precisam, sem esperar retorno.
Aí, então, sentirá o que é Esperança!
Com os atos de hoje, cada qual cria seus próprios caminhos. Os desequilíbrios e dificuldades podem dificultar essa percepção, mas ela está presente em todos – basta querer perceber.
Podem ser vias mais calmas e seguras, tanto quanto permite nossa condição de espírito endividado nesta morada; podem ser vias tortuosas que exigirão caminhos dolorosos, aqui ou além. Seja como for, são sempre caminhos pavimentados com as lições necessárias a cada um, sempre abrandadas pela misericórdia Divina.
E nunca sozinhos. Há o engano comum, filho do ego e da pretensão, que leva espíritos a acharem que seus destinos lhes pertencem e apenas a eles, mas isso não existe. Estamos todos interligados, para desespero dos individualistas. Nossas decisões equivocadas, adiamentos, irresponsabilidades e que tais sempre afetam os demais, criando mais dívidas, sofrimentos, dificuldades.
Que tenhamos responsabilidade para com os demais e com o futuro... Que tenhamos responsabilidade com aqueles que nos cercam e que estão construindo seus próprios futuros... Que tenhamos responsabilidade com a Criação, respeitando-a, assim como aqueles que nos guiam.
As condutas corretas no presente, a correção de nossas tendências e desatinos, são a semeadura mais segura de um futuro menos sofrido e com mais paz nos serviços do Senhor, que sequer podemos divisar. Mas que são o bem e a verdade.
Em absolutamente toda sua trajetória terrena e espiritual Jesus deixa infinitas lições, que ensinam constantemente, de forma ativa, de tantas e diferentes formas.
Pensem, leiam, ouçam, sintam sobre o Mestre, mesmo que repetidas e repetidas vezes.
E procurem senti-lo, mesmo que sem palavras e pedidos, pois sua energia vibra de forma contínua nesta morada e na Criação.
Suas lições são tão perfeitas que reverberam em cada um de acordo com as necessidades, momentos, concepções de cada um e de cada tempo.
A vida é agora, o que precisa ser feito deve ser feito agora, porém amparado pela paciência.
Explico: há muito vejo atitudes imediatistas e impensadas, sempre desesperadas; ou estão presos aos lamentos do passado, ou se limitam à ansiedade do futuro ao manter desejos egoístas – no entanto, tão raras são as atitudes voltadas para o presente.
Agindo assim perdem o momento, o instante da oportunidade de viver com mais leveza, e desperdiçam tempo precioso.
O futuro certamente virá; contudo, de que vale um futuro construído em cárceres do passado? Tantas coisas que já deveriam ser superadas ainda fazem parte da vida de vocês, se arrastando ao longo do tempo, sem tempero e sem sabor! O ontem já foi: dele ficaram as inúmeras lições, e o amanhã poderá ser vivido muito mais intensamente, se a intensidade de sentir estiver no agora!
Observem a vida que cada um tem, percebam que estão cercados de oportunidades, e, além disso, estão sendo guiados pelo amor dos espíritos que cuidam dessa morada. Acreditem e busquem fazer o que é preciso ser feito, deixem o coração vigilante e as mãos realmente estendidas. O marasmo é que cansa a todos, a falta de disposição em estar presente em si mesmo é que enfraquece o encarnado, pois a vida pede chama acesa, pede esperança e pede agora!
Julgamentos são sempre um exercício de ignorâncias.
Ignorâncias de um monte de coisas.
E não daquelas que desconhecem, mas das piores, as que desconsideram as coisas (que já são muito bem conhecidas).
Seja como for, a pior e primeira ignorância ainda é se dispor a julgar.
Porque começado o processo, todo o resto se apresenta, e é difícil resistir.
Sabe de algum viciado que consiga interromper assim o exercício do seu vício? No meio da coisa?
Pois é, então observa tuas predisposições.
E vai aprendendo a reconhecer, e a cortar a vontade assim que ela nasce.
E assim vai, aos poucos, eliminando o gatilho.
Sem pretensão de querer eliminar uma coisa tão arraigada e antiga de uma só vez.
Crises emocionais podem ser muitas coisas...
Mastigação de mágoas, traumas e rancores.
Faltas de aceitação, de disposição.
Brigas consigo mesmo, com as mudanças que até você sabe que precisa.
Cansaço, fadiga dos mesmos problemas.
Apegos e saudades desses mesmos problemas.
Mas podem ser também purgação.
Maturação de uma situação para ela mude.
Para que se canse e se mostre esgotada.
Para que nem você aguente mais e mude, siga adiante...
Olha tuas crises e aprenda com elas.
A gente precisa aprender a aprender com o que se vive.
Quantos calados gritam em espírito
E semblantes serenos escondem aflições
Quantos rostos alegres encobrem tristezas profundas
E faces amigáveis mascaram ardis e intenções
Quantas atitudes fortes nascem na insegurança
E pesares são apenas convenções
Ou camuflam regozijo, ou desdém, ou interesses
Os olhos materiais são ferramentas maravilhosas, mas cuidado
A visão verdadeira vem da sensibilidade, da percepção
A vibração é o exercício da ligação entre todos, estabelecida por Deus na criação.
Ela sempre encontra eco, pois nada mais é que a movimentação do tecido que nos une a todos.
Como a Criação é regida pelo bem e pela justiça, a vibração será canalizada quando da boa intenção, mas despertará força contrária, e reação, quando mal-direcionada, gerando movimentos de responsabilidade, cura e justiça em seu emissor.
Responsabilidade pela intenção e pelo uso do mecanismo perfeito da Criação de forma desequilibrada, e a cura que a justiça determinar.
A ligação é a mesma nos apelos a Deus. São linhas de sentimentos que apenas são movimentadas, uma vez que já existem. Sempre o encontram e geram sua reação de consolo, conforto, esperança e fé.
Pedir as graças de Deus, pedir o bem de alguém, desejar o bem, nos fazem agentes das forças da Criação, que atuam de forma profunda, mas simples, como são as coisas de Deus.
Não temos ideia de como será o nosso futuro aqui, nessa morada.
Passamos por uma fase muito importante de transições onde, pela necessidade da morada em regeneração, haverá muitas mudanças nos seres que aqui habitam.
Já se notam as mudanças nos hábitos, sentimentos, atitudes que antes nos pareciam normais, mas, agora, são desassossegos, angústias, depressões e uma infinidade desconhecida de posturas.
Mas uma coisa estranha acontece: não se percebe um desejo de mudar. Na maioria das vezes, há como uma relutância em perceber que se precisa reestabelecer a ordem interior e não desagregar os sentimentos de amor, de ajuda e compreensão que existem dentro de cada um e vão fortalecer o próximo, mas que parece cada dia mais distante de nós.
É o momento em que devemos abrir os olhos do espirito e sentir que o nosso íntimo se preenche de esperança e de paz, amor e entendimento, a percepção de que algo maior está acontecendo e que somos instrumentos dessa mudança, que se refletirá em atos futuros a beneficiar todos aqueles a nos rodear, bem como a toda a estrutura da morada, a nós foi doada por Deus e conduzida por Jesus.
Sejamos tais instrumentos e sentiremos o quão importantes somos; para enfim não perdermos mais tempo e daí, crescermos!
Qual o nosso propósito reencarnatório? O que foi realmente que planejamos ao voltarmos para cá? Riquezas, amores infinitos, perfeitos e tudo o mais.
Esquecemos, entretanto, um detalhe: Não somos os autores de nosso destino, e sim os responsáveis diretos pelos acúmulos que se refletirão em nossas vidas, reflexos estes do que praticamos anteriormente, em nosso passado espiritual.
Já perceberam o rumo que suas vidas tomaram, diferente do que imaginaram ou planejaram? Sentiram as frustrações, desejos estagnados, amores perdidos e um sentimento de impotência perante aos fatos, mesmo cotidianos?
Porque a necessidade real é o entender, aceitar e mudar o que não é certo em si e não nos outros, por que a existência é sua e dela deverá dar resultados benéficos e construtivos. Para que no futuro não existam ressalvas a consertar; para que no futuro haja a certeza de que foram benéficas as experiências, e dessa forma surja o crescimento que preencherá seu espírito.
Assim, seu propósito será importante para si e para seus semelhantes. E sentirá mais a proximidade com Deus, Jesus e seus enviados. Parem por um momento e analisem seus propósitos, eles estão latentes em seu espírito.
Somos caminhantes, unidos pelas afinidades criadas através das reencarnações seculares.
Não temos o sentido da perfeição porque não atingimos a totalidade da compreensão com que fomos criados por Deus; mas ele nos dá a oportunidade de galgarmos os degraus dos seus ensinamentos e que nos levarão sempre mais perto de sua perfeição.
E, a cada dia, nos perguntamos: o que fazer e como agir em cada circunstância de nossas vidas, se ainda cegos pelo orgulho, ódio, egos exaltados e falta de amor pelo semelhante, gerando incompreensões, rancores, esquecendo que dentro de nós estão gravadas todas as leis de humildade que Jesus, em sua breve vida, nos transmitiu, pelo amor que sentia – e sente – por todos nós.
Sempre nos consideramos inteligentes; superiores. Mas, eternamente, sofremos pela certeza que nada somos, além de espíritos presos às matérias frágeis, incapazes de entender a nossa essência real, de perceber que de nada precisamos, pois somos filhos de um Criador, que nos mantém ao seu lado sempre, mesmo que não reconheçamos, e também temos os aliados espirituais que se fazem presentes em nossa trajetória.
Por isso, sempre nos perguntamos, qual o nosso propósito em existir: seria um mero acaso, um desejo de criar algo que pudesse ser preenchido pelo amor de nosso Criador?
Um dia o saberemos!
Em tempos amargos, a vida pede paciência e tolerância!
Em tempos tristes, a vida clama pelo amor e esperança!
Em tempos sombrios, a vida anseia por fé e coragem!
A vida somos todos nós! Talvez você ainda não saiba, mas você é a esperança da morada.
Entenda: a morada não exige nada de você, ela apenas anseia que seu amor desperte sua bondade!
Você carrega em si a capacidade de mudança; não importa sua idade, sempre é tempo de mudar!
É preciso estar disposto, ter vontade e, sobretudo, refletir a si mesmo!
Somente tua vontade lhe dará a força necessária para abandonar o deserto do desamor e mergulhar no mar de tuas verdades.
Para isso é preciso ser honesto, reconhecer as manchas descontentes da consciência e assim compreender o que vive e o porquê de tuas aflições.
Saiba, não é a vida que lhe cobra, ou que encaminha teus passos às provas e expiações: são as dores de tua consciência que direcionam teus passos, pois a reforma íntima, mesmo que inconsciente, é o desejo de todos os filhos de Deus. Afinal, todos carregam em si a lembrança do sentimento do calor do Criador.
Compreenda o sentido de mudança e não fantasie mais, achando ser algo sobrenatural e impossível. Não, não é. A reforma íntima é apenas o retorno do Ser para sua natureza, evidentemente mais maduro e com equilíbrio entre suas propriedades.
Preste atenção, não estou falando de santidade ou perfeição, estou falando de equilíbrio, e equilíbrio é questão de decisão!
Porque por mais que tenhamos falhas, se buscarmos nos entender, observar e refletir, alcançaremos a harmonia dentro de nós, e assim viveremos em harmonia com todos.
Perante Deus, somos todos seus filhos, vindos de sua essência, criação de seu amor.
Por que fomos criados, se não somos obedientes, se não sabemos amar, se não respeitamos o próximo – nem a nós mesmos –, se não ouvimos as diretrizes de nosso criador e nos afundamos em desequilíbrios o tempo todo, enlameando a nossa alma e nosso espaço?
Será que “ele” pensou que seriamos sua cópia, como deuses, e o ajudaríamos em seu trabalho, fazendo mundos melhores e mais elevados que o nosso?
Acredito sim que “ele” nos criou para que nós evoluíssemos pela nossa própria caminhada, rumo a descobertas que fizéssemos em busca da paz, da felicidade, da união com outros seres da criação, em mundos neste universo infinito, emoldurando o espaço harmonizado com sua grandeza.
Nunca paramos para pensar sobre nossa criação! Estamos tão enraizados em nossa pequenez, ouvimos tantas histórias, muitas vezes inverossímeis, mas não procuramos buscar dentro do nosso íntimo as raízes reais, a importância que temos perante Deus, nosso criador.
Devemos analisar nossa vida, nossa família, nossos dons, tudo que nos pertence, a nossa realidade como seres humanos e veremos que somos a continuação criativa de nosso “pai” e que temos a chance de sempre retomar e refazer a nossa trajetória através das reencarnações!
Deus nos criou e nos ensinou a criar: vamos aprender!
Os ciclos da vida são como ondas que banham o espírito encarnado. Vem e vão constantemente.
Provam, desafiam, trazem preocupações e alívios, intervalos e retomadas.
É o respiro da vida, inspirando e expirando experiências e sensações. O espírito cauteloso deve estar sempre consciente deste fluxo.
Para decidir com propriedade. Para não se precipitar. Para não sucumbir e se iludir com momentos alegres ou tristes em demasia.
Para não julgar. Para não radicalizar.
Pois outro dia sempre virá, e com ele um novo ciclo, uma nova percepção e um novo entendimento.
E tantas vezes os arrependimentos.
Quantos erros seriam evitados com paciência e um pouco de ponderação.
Quantas provas seriam superadas com perseverança e fé. Quantas mágoas seriam evitadas pela simples reflexão.
Marchamos como um exército, sem fronteiras, sem entender para onde vamos, sujeitos a sentimentos desencontrados e que nos escravizam íntima e espiritualmente.
O que somos, afinal? Como faremos para nos direcionar, se tão pouco nos conhecemos e somos guiados por forças estranhas, que se infiltraram aos poucos, torcendo nosso livre arbitro.
A hora é agora, o momento é chegado, de nos livrarmos das amarras do desequilíbrio imposto por nós mesmos e por outros e fazer valer o nosso valor, aquilo que viemos aprendendo em tantas oportunidades. Erramos muito e temos conhecimento de nossa culpa, mas podemos mudar o que está errado conosco; nossa consciência traz tudo gravado e só não a ouvimos por que ficamos chocados com o que ela nos diz: - não somos vitimas, mas sim imprudentes e covardes, por não aceitar o que esta implícito em nós: a soberba.
A todo momento temos ensino que nos orienta a não errar tanto!
Mas qual, é como se estivéssemos com uma venda nos olhos nos impedindo de enxergar a nossa verdade! Não temos mais tempo de brincar com a nossa evolução, senão, não chegaremos juntos ao que nos propusemos antes de vir! Queremos nos perder de novo, ficando para trás enquanto outros caminham com atitudes mais coerentes que a nossa?
A morada está em recuperação e espera que nós a ajudemos e possamos viver a sua regeneração em paz, e com espírito cheio de esperanças de nos encontrarmos novamente, com mais compreensão, equilíbrio e amor!
Em uma fresca manhã, ouço os acordes de tuas canções.
Oh, céus! Tão audíveis no silêncio de minhas lembranças.
Dentro do peito nasce a emoção!
A lúcida Verdade!
Com memórias a queimar, carrego o fardo de lembrar!
Como foram largos os passos de minhas ilusões!
Perdido em becos, boêmio, vadio.
Amava o nada, os corpos voláteis, as fantasias de amores vazios, irreais!
Eram desertos tantos olhos, e no meio deles encontrei o seu.
Teu olhar era a cor mais bela; ajoelhei como se estivesse diante de uma obra divina.
Era verdade tudo que sentia, mas para sentir era preciso coragem.
Viciado, fugi para as pinturas fora das telas.
E você partiu!
Ah, tu dizes que parti, mas não vês, contigo minha alma habita desde as chamas de onde o sol se queima!
Chorei tua queda em Capela, e espero por ti, com esperança do retorno.
Chorei quando tuas miragens te apartaram de tuas verdades, e cerquei teus passos de oásis.
Nova canção de amor entoo! Ouça esse canto puro como um ritmo de oração!
Florido triunfo que nos olha.
Sou o duplo que clama com ardor e paixão.
Jamais parti!
Olhe para uma planta. Você consegue ver exatamente como ela é? Se um de seus espinhos lhe ferirem as mãos, você conseguirá não julgá-la?
Olhe para o mar. Você consegue aceitá-lo tal como ele é, respeitando suas belezas e também suas turbulências? Olhe os animais, você consegue enxergar que neles há sabedoria e inteligência? Alguma vez notou que o instinto “animalesco” vem dos desequilíbrios dos homens? Percebe que mesmo em uma planta espinhosa, ou em um mar revoltoso, há vida e razão?
Agora pense em uma pessoa que você ama. Você consegue aceitar tal como ela é nesse exato instante? Consegue entender suas carências e perdoar suas tendências? Se a resposta for sim, um novo céu renasce dentro de você, pois você inicia o caminho para alcançar o estado de aceitação, contemplação e graça.
Caso sua resposta seja o não, repense, observando suas ações e intenções, e logo notará que o seu coração que precisa ser lapidado. São os seus sentimentos que precisam ser ressignificados. É você que precisa ser curado, pois seus olhos estão manchados de incompreensão!
Feliz é quem compreende a própria imperfeição sem atacar a imperfeição alheia, e entende que apenas somos o reflexo fragmentado de nós mesmos.
Dia virá que o ser humano, em extrema lucidez, compreenderá que em tudo há a presença Deus, mesmo em nossa insanidade!
Dia virá que o homem enfim tocará a imagem a qual se assemelha!
E como dádiva da vida que jamais finda, encontrará a calma, a sabedoria e a perfeição. E assim o tempo se tornará infinito, pois estará uno com o que realmente é.
Todos erram na vida, de muitas e muitas formas.
E muita coisa a gente fez sabendo. Tinha tudo para não errar, mas fez por gosto, maldade, vício, desatenção, orgulho.
Seja como for, no futuro, quando a vida traz mais juízo, os erros doem.
Quando vier o arrependimento, tenta fazer algo de bom com os seus erros.
Tenta reparar quem foi prejudicado. Tenta aprender para não fazer de novo.
Tenta ficar mais forte e agir diferente. Tenta não se justificar mais.
Ficar sentindo culpa e arrependimento sem fazer nada de construtivo, é continuar errando. É ficar criando um entulho que só vai te atrapalhar.
A gente precisa aprender a fazer dos erros o alicerce duma nova conduta.
Muitas vezes, quando nos vemos diante da maldade, ficamos confusos e perdemos o rumo. Imediatamente surge o juiz rigoroso que há em nós, clamamos por justiça; e sem piedade, abrimos a porta da ira com maestria. Entretanto, tão pouco olhamos para nossas próprias maldades. Dizemos que em nome de Cristo queremos o bem, rezamos: “...perdoe as nossas dividas, assim como perdoamos os nossos devedores...”. Mas será verdade que perdoamos?
Entre em contato com sua consciência e questione se você é menos credor do que aquele a quem você cobra. Pois se você é tão justo e bom, por que ainda carrega o fel dentro de si? Pedimos misericórdia a Deus, mas quantas vezes faltamos com ela?
Ora, há muito o olho por olho e dente por dente deixou de ser lei, afinal a presença de Jesus estabeleceu na morada o caminho da verdade que nos direciona à vida verdadeira. Vida esta que só viverá quem ama!
Bem sei que não é fácil lidar com a maldade, mas, se analisarmos com honestidade nossas próprias, veremos com muita clareza, que nossa justiça é tão falha quanto nós somos. Esquecemos que nossa percepção muitas vezes é fragmentada, logo, como ter uma visão justa sem conhecer o todo que envolve o que chamamos de culpado?
Quando se perceber diante da maldade, procure ligar-se ao plano superior, para assim encontrar a melhor forma de combate; mas lembre-se: apenas o amor e a verdade são capazes de dissipar o mal, seja ele qual for.
Enquanto sua visão for fragmentada, apenas procure não julgar; mesmo que não compreenda, apenas não julgue. Para ajudar nesse exercício, basta lembrar que pouco você sabe sobre si mesmo, pois ainda carrega o véu que lhe protege das lembranças dos bens e dos males que já cometeu em outras vidas. Não se assuste, está tendo a oportunidade de regenerar, e de reafirmar a força do teu compromisso com a verdade de teu espírito, assim como todos que aqui habitam.
Saiba que se teu coração anseia viver no reino de Deus, é preciso que seja natural o teu amar, o teu sentir. É preciso reavivar tua criança interior em pureza plena, não em perfeição! Mas não seja ladino, justificando suas maldades com sua imperfeição, pois até mesmo o mais imperfeito de todos os seres é capaz de ser fiel à própria pureza primária da criação, se assim desejar.
Lembre- se, quando o Messias aqui esteve encarnado, lidou com maldades inenarráveis, e até hoje lida, para que todos tivessem e tenham a oportunidade de recuperação; em nenhum instante Ele se corrompeu: sua vida foi fiel ao amor e a essência de seu ser.
Reflita, se verdadeiramente você crê que o Nazareno é o caminho a verdade e a vida, por que não seguir o exemplo Dele?
Tenham fé acima de tudo, pois a fé é alimento do espírito; tenham esperança, pois assim como a noite morre para o dia nascer, o sol dá esperança e deve ser o motor da alma. Mas além da fé e da esperança, sejam vigilantes e amorosos: é preciso renunciar por inteiro o ódio, esquecer os espinhos e pisar com passos leves no mundo.
Hoje, vocês vivem período bastante delicado da morada; e há muito barulho, muitas razões querendo se sobressair. Muita balbúrdia e nada de disciplina, nada de respeito. A voz do silêncio não está sendo ouvida, e é no silencioso que Deus fala.
Em uma morada como essa ninguém é dono da razão; vejo muitos usando o nome do amor e da verdade para dizer que estão certos. Quanta ilusão! Aprendam a calar suas razões, seus discursos desenfreados de ódios disfarçados de amor. Quanto mais invigilantes, mais se comprometem com a própria consciência.
Deus e os espíritos guiarão todo aquele que deixar o coração aquietar, e esses receberão o bálsamo que conforta o espírito. Entre todas as lições que aprendi durante as encarnações, uma das mais importantes foi a lição do silêncio.
O silêncio é a linguagem reparadora da alma, e há momentos na vida em que é necessário calar, para ouvir a voz do Divino. Faça do silêncio sua prece, conecte-se com o mundo maior, não perca mais tempo com a esterilidade das razões e de certezas tão egóicas. Nós estamos trabalhando arduamente por todos vocês e agora, mais do que nunca, precisamos de encarnados dispostos a trabalhar conosco para o bem da morada e de todos. Zelem pelo amor, assim como o amor zela por vocês.
Quando os tempos se mostrarem sombrios, tente não se abater. Confia em Deus e Jesus e olhe adiante esperançoso. Agindo assim você será a luz que eles precisam para mitigar e consolar.
Quando teus companheiros se mostrarem abatidos, não critique nem julgue; seja respeitoso e gentil; ampare e espere. Concentre-se em melhorar suas próprias atitudes, para que sejam positivas e lenitivas, e não tornem o fardo de ninguém mais penoso.
Se teus males e desafios se mostrarem pesados, olha para os males de seus irmãos e ajuda e ampara até onde conseguir. O tamanho dos nossos sofrimentos muitas vezes é filho do nosso egoísmo, e nossa percepção, quando a gente está fechado em si mesmo, muitas vezes é distorcida.
Quando teus vícios e desequilíbrios insistirem em não ir embora, tenha paciência e vá atrás do equilíbrio, tantas vezes quanto necessário. Mas saiba distinguir as tentativas reais, que mesmo fracassadas educam e preparam o alicerce para a cura, das meras enganações do seu próprio desequilíbrio, que também tenta prevalecer.
Não se engane, a superação sempre exige perseverança e sacrifício. Nossos males não se instalaram em um dia, são profundos e a cura precisará de força e insistência. Mas saiba que quase nunca se consegue algo sozinho. É preciso decisão, mas tanto quanto humildade em aceitar ajuda.
Se a raiva e a frustação se instalarem em você, tenta se aquietar e aguentar firme. Elas irão embora, na medida em que você não quiser prevalecer, julgar, criticar e se recusar em compreender. Na medida em que você aquietar seu orgulho.
Quando a solidão apertar seu peito, não chore. Ela mora apenas nos corações que se isolam da fé. Estamos sempre com Deus, Jesus e nossos tantos amigos, que se entristecem quando esquecemos deles. Olhe para eles com seu coração e sinta-os, que tua jornada será mais fácil e feliz.
E sempre vibre com bondade. Para si mesmo, para quem te cerca, para quem sofre, para Deus, Jesus, para seus amigos no invisível. A vibração verdadeira espiritualiza, conecta com Deus e nos aproxima da linguagem comum da criação. Santifica um pouco a todos.
Como agir em determinadas circunstâncias, quando a ocasião se demonstra avessa à reflexão, a parcimônia, ao equilíbrio?
Os momentos que a morada atravessa são graves e levam os seres humanos a ponderar que atitudes devem ser tomadas, pelo bem geral e de si próprios.
Não existe nada que seja definitivo e sem solução, tudo está seriamente planejado e sendo realizado de acordo com a necessidade de todos.
Quem se rebela e se insurge com as leis de Deus ficará a mercê de negativismos e ataques, que levarão a um sentimento de conscientização amarga e destrutiva espiritual.
Se confiarem em suas consciências, verão que a morada clamava por uma providencia que viesse dos homens, e, quando nada aconteceu, houve a necessidade da intervenção divina.
Muitos estão voltando, e retornarão muitos mais, à pátria espiritual e olhando para o que deixaram, sentirão em seus íntimos quantas oportunidades perdidas; mas para o Pai, sempre terão novas chances para evoluir e viver em um mundo regenerado, onde o amor, o respeito, a compreensão e a aceitação serão as leis morais que trarão a paz que tanto almejam e não tem, devido aos excessos cometidos por todos.
Desta forma, vivenciar o momento presente com sabedoria, lembrando sempre que das lições trazidas pelo mentor desta morada, Jesus, que nada mais deseja senão que seus irmãos cresçam e se alinhem com ele, para construir um mundo melhor, sem tanto sofrimento e dor.
Saibamos esperar e confiar.
Somo todos justiceiros, não?
Julgamos todo o tempo, e nos achamos aptos a aplicar justiça, revidamos, atacamos, representamos papéis que julgamos ser bons para nós. Opinamos como temos opinado sobre os outros. Achamos certo e errado, revidamos por nós e pelos outros e sempre sabemos como as pessoas deveriam agir.
Julgamos e julgamos, somos juízes perfeitos e donos da verdade.
Pobres tolos. Que juízes podemos ser, se tantos desvios morais ainda têm se tão pouco conhecimento nos prende. Se tristes orgulhos, vícios e desequilíbrios nos consomem. Que juízes podemos ser?
Confiemos mais no Pai, em Jesus, na vida que nos foi concedida. E que os propósitos possam ser inteligíveis para nós neste momento, apesar da pretensão ferida.
Vivamos mais pelas regras da escola, confiando que foram traçadas por guias verdadeiramente sábios.
O aluno revoltado não aprende, pois julga saber mais do que quem o ensina, mas engana-se e afunda mais em sua ignorância.
Por Zéfora
Para se fazer entender não é necessário ser prolixo, basta apenas ter vontade de realmente se comunicar, sem a intenção de confundir.
Se assim é, tão simples, qual a razão das pessoas insistirem em dificultar as coisas, adotando formas ineficientes de comunicação? Isso não leva a nada. As pessoas insistem em fazer valer seus pontos de vista, passando por cima de todos e tentando impor seus ideais e comportamentos. E, agindo assim, apenas contribuem para aumentar o desentendimento.
Mensagem psicografada pelo médium Ednilson em 09 de fevereiro de 2007.
Por Juan Pablo
Costumamos falar que a vida é curta, muita mais do que gostaríamos. Mas será que o tempo é realmente pouco ou nós é que não sabemos viver?
Se observarmos com cuidado, veremos que levamos tudo a ferro e fogo, criando caso por qualquer motivo ou fato, sempre achando que nosso ponto de vista é o certo ou o melhor. Nos esquecemos de viver o que a vida tem de melhor.
Deixamos a vida nos levar e não a vivemos. Assim, ela passa, os filhos crescem, envelhecemos e dizemos: “Oh! Gostaria de fazer tantas coisas e não dá mais.” Mas nunca é tarde! Sempre é tempo de conquistar o que realmente queremos, se for verdadeiro. Pense e responda com sinceridade: “Como estou vivendo minha preciosa vida?”
Mensagem psicografada pela médium D. Valéria em 24 de novembro de 2006.
Por Tristão
Tentamos evitar os sofrimentos da vida nos mascarando nas ilusões falsas dos mundos. Sim, pois que vivemos em vários mundos: o mundo egoísta, o mundo hipócrita, o mundo doente. Um mundo de vários reinos!
Cada um de nós tem dentro de si um reino interior banhado pelo egoísmo e pelo orgulho. Cada um de nós é, em si, um rei, mas usamos mal esse nosso reinado. Usamos apenas para nosso bem estar, e assim distorcemos as lições do Pai e do Mestre Jesus: as lições de simplicidade, desapego, as lições do bem viver
Mensagem psicografada pela médium Sislei em 17 de novembro de 2006.